pálidas as palavras
esfarelam-se diante
do nada
vazios a volitar
em incólumes
olhos assépticos
há tempos o verso
esqueceu-se das navalhas,
fugitivo da língua afiada
e esse nonsense
morno, insonso gosto
e cheiro de tanto faz
não faz-se
não foice
não coice
mata, corpo a corpo,
o que ainda é moço
o que ainda é sopro...
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