domingo, 29 de novembro de 2015
thánatos...
ontem celebrei minha morte
não poupei meu corpo das dores
nem minha alma dos seus temores
não houve de minha parte
acordo ou ombros para lamurias
escarnio o meu, sem meias luas
era minha a morte, só minha
e dela e com ela não fiz acordos
fechei os olhos meus, sem remorsos...
e como não fosse dia ou noite
o sol entre as nuvens não pôs-se
não nasceu e fez-se foice
ah, quanta inocência
na carne a gemer por clemência
e eu tão dona de mim, a rir e rir...
a ir e ir...
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Estamos sempre a desnascer
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