dos vestidos
que jamais ousei
trago os trapos
do quem sabe
das sandálias
que não sonhei
trago os pés
presos em caixas...
tudo bem
não foi nada
nunca é...
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
ah...
e esse
desassossego
teima e teima
em tecer teias
um querer construir
pontes de letras
entre minha saudade
e tuas veias...
desassossego
teima e teima
em tecer teias
um querer construir
pontes de letras
entre minha saudade
e tuas veias...
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
inquieta
sem saber-se fases
exibe num só dia
todas as faces
da lua....
sem saber-se tato
sente nas meninas dos olhos
todos os sentidos
do grito
sem saber-se música
arranca dos silêncios
mil e um gemidos...
exibe num só dia
todas as faces
da lua....
sem saber-se tato
sente nas meninas dos olhos
todos os sentidos
do grito
sem saber-se música
arranca dos silêncios
mil e um gemidos...
domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
V
meu bem
nao engane-se
com a quinta
essa que traz
por debaixo das unhas
tantas quartas em cinzas
os ares
de boa moça
não lhe condizem
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
achante...
e quando escrever
nada mais e nada menos
é ruminar antigas pílulas
e um escavar ruínas
um sabor
de suco gástrico
tão mal salivado e passado
no hálito das palavras
e essa ânsia
que os versos lavem e levem
entre os esgotos, o gosto,
dos desgostos
(covardia, a minha,
dar tal sina
à poesia... )
nada mais e nada menos
é ruminar antigas pílulas
e um escavar ruínas
um sabor
de suco gástrico
tão mal salivado e passado
no hálito das palavras
e essa ânsia
que os versos lavem e levem
entre os esgotos, o gosto,
dos desgostos
(covardia, a minha,
dar tal sina
à poesia... )
sábado, 17 de outubro de 2015
máculas
não é
de bom tom
de boa água
arrastar asas
corpos e olhos
pedem êxodos e voos
ainda que manchem
o chão...
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
máscaras...
há metáforas
em minhas sentenças e fases,
necessito e chamo por elas
como minha sede tem fome
de água...
fossem apenas palavras
estaria eu a dizer o óbvio
ou a gritar meu literal destino
exibir meus medos e erros
sem usar de cascas...
fosse eu mais prosa
e mais rosa, menos espinho
menos poesia, mais concreta
e menos abstrata, estaria eu
mutilada, sem asas...
terça-feira, 13 de outubro de 2015
fetiche
amava
das palavras
aquele dorso
sempre pronto
às cavalgadas
o jeito maroto
corcoveando
desejando a doma
o gume e a goma
da ponta do lápis...
sábado, 10 de outubro de 2015
juras
dizem:
"na saúde
e na doença
na riqueza
e na pobreza
na alegria
e na tristeza"
e eu quero
nas palavras
e no silêncio....
"na saúde
e na doença
na riqueza
e na pobreza
na alegria
e na tristeza"
e eu quero
nas palavras
e no silêncio....
terça-feira, 6 de outubro de 2015
sábado, 3 de outubro de 2015
desejos
e a poesia
um tanto desmedida
escoa pelas torneiras
dos dedos
há quem queira
botar-lhe cabresto
há quem queira
dobrar-lhe os joelhos...
e ela, tão fêmea
só quer e precisa
dar vazão ao seu cio
num lençol de letras...
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
ausências...
quando
a saudade
visita-me
ofereço-lhe
minha sede
e um carinho
ela em troca
dá-me olhos
de poesia
a saudade
visita-me
ofereço-lhe
minha sede
e um carinho
ela em troca
dá-me olhos
de poesia
Assinar:
Postagens (Atom)