terça-feira, 28 de julho de 2015

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Onde andará minha prosa? Nos ralos dos vocábulos, nas celas das letras, nos catres das metáforas? Oh, céus, como sou repetitiva, teimo e teimo e deito-me com poemas. Como sou previsível, em versos criei raízes.

Lembro-me de um tempo de sol, de um tempo de solos, de um tempo de rosas tão azuis. Ou seria esse tempo dos olhos teus que eram mais jazz que blues? Ou seriam os olhos meus mais devotos da tuas heresias do que os teus  das minhas?
Ah, como fere o escuro que vêm sem avisos,  como ferem as covas que vêm transbordando escarnio... E ainda assim ou assado,  sou de mim a maior carrasca. Acho graça das minhas desgraças.

E digo e repito: Tudo passa, tudo pássaro, tudo asas... Palavra.
Verborragia... E cinicamente volto à poesia.

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