domingo, 31 de agosto de 2014

das faces


desconstruo-me
sem buscas, sem rumos

e escorro feito leite
em xícara sem fundo

sem raízes, faço das letras
minha cama, minha ilha...

pinço aqui e ali palavras
que foram entrelinhas

mato o que foi inteiro
vivo do que morreu

e entre meus dedos
esmago,  espelhos meus...

5 comentários:

  1. Almma,

    retribuo a sua visita, dizendo que sua poesia é inteligente e envolvente, além de ter uma leveza também, embora revele uma profundidade por vezes intensa. Que bom conhecer a sua poesia!

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  2. Obrigada pelo carinho, Assis. Beijo.

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  3. Boa tarde minha querida.
    Sempre um deleite ler-te, desta vez maior ainda porque me vi em cada um dos teus versos... Que possamos nos reconstruir a cada segundo uma vez mais... Linda obra!
    Almma te indiquei para o prêmio Liebster Award, fiz uma postagem lá no blog que explica direitinho como é, adorei a proposta e logo me lembrei de você.
    Bom, deixo-te meu carinho e toda a liberdade para aceitar ou não o selo.

    Um beijo, lu

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  4. Obrigada, Lu. Vou dar uma olhadinha assim que tiver um pouco mais de tempo. Beijo.

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  5. Lindíssima poesia. Adorei teu blog. Te sigo. Parabéns.

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