segunda-feira, 28 de abril de 2014

sangra...


sangra minha alma
sob as patas do tempo, sangra
cavalga contra o vento
distorce meu pensamento,

fina esgrima
perfura minhas entranhas
liberta minha carne
drena meus sentimentos

sagrados tormentos
em um só espaço...
eu e meus eus,
eu e meus ais

ai de mim
de mim drenam ais
assim com rimas
com imãs

sangro a toda hora...

derramo sonhos errantes
sem nexo complexos,
eu e meus eus
ai de meus eus

eus de meus ais!

busca constante
contradições
eu, miseravelmente eu,
sangro e nada mais...

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