quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

à deriva

e sobram-me as mãos
essas sem o pouso do afago
qual folhas secas ao vento

sem paz e sem cais
à deriva entre tantas tormentas...

sábado, 7 de dezembro de 2013

enclausuro-me...

num ponto cego
teço de dentro pra fora
versos do avesso

e no pó das entrelinhas
liberto o que não foi escrito

tantos e tantos, erros
em segredo, sem algemas
fogem, enfim, sem mim...