enquanto passeiam meus olhos
esvai-se o tempo, o tempo do outono
o tempo dos sonhos, o tempo lá fora
escorrem-me horas...
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
uiva...
e uiva a noite tão longa
com se viúva fosse, a noiva
ainda verde, prematura-se
num canto, seus pés acesos
pisam os filhos, do medo...
ventres insones, segredam
nos céus, azuis do avesso
suas mãos cheias de letras
em nuvens plantam espelhos
e uiva, e ainda assim uiva
tão noiva, tão morte, tão vida
em pés, em mãos, em ventres
uiva a noite...
com se viúva fosse, a noiva
ainda verde, prematura-se
num canto, seus pés acesos
pisam os filhos, do medo...
ventres insones, segredam
nos céus, azuis do avesso
suas mãos cheias de letras
em nuvens plantam espelhos
e uiva, e ainda assim uiva
tão noiva, tão morte, tão vida
em pés, em mãos, em ventres
uiva a noite...
quinta-feira, 11 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
peco...
das palavras que se vestem
fogem-me os olhos, anseio outras
adentro, sempre adentro dos retalhos
à cada pedaço delas, aboncanhado
mais fundo desço, mais negro bebo
e mais doem, mais ardem, mais caem...
e se não há costuras, vestes
nem ritos, nem anéis, nem laços
não há rezas, preces e esperas
e em letras, peco...
fogem-me os olhos, anseio outras
adentro, sempre adentro dos retalhos
à cada pedaço delas, aboncanhado
mais fundo desço, mais negro bebo
e mais doem, mais ardem, mais caem...
e se não há costuras, vestes
nem ritos, nem anéis, nem laços
não há rezas, preces e esperas
e em letras, peco...
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